sábado, 3 de setembro de 2016

PRÓXIMOS PASSOS SOBRE CRIMES DE LULA E DO PT!




Informação  em reportagem do Valor Pro do jornal Valor Econômico, revela que Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, declarou ter se reunido com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, a fim de debater divisão de propina em contratos da petrolífera. 

Segundo o depoimento de Duque, indicado pelo PT ao cargo da companhia, essas reuniões ocorreram na sede do instituto, no bairro do Ipiranga, em São Paulo. 

Ele está em negociações avançadas de um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF) em Curitiba e disse ter como provar o que relata.

De acordo com a reportagem, o ex-executivo “já prestou informações escritas aos investigadores por meio de anexos elaborados por seus advogados” e o “material é considerado relevante”. 


Após a era petista no poder ser enterrada com o impeachment de Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula terá de lidar com alguns cadáveres insepultos. 

Além de ter se tornado réu e indiciado no Petrolão, Lula agora será investigado pelo ressurreto mensalão. 

O ex-presidente foi acusado na delação do ex-senador Delcídio do Amaral de ter feito parte de um esquema armado para comprar o silêncio do empresário Marcos Valério, operador do esquema de subornos descoberto em 2005. Essa é a primeira vez em que o petrolão se encontra com o mensalão numa mesma investigação, tendo como elo Lula e o PT.


No próximo dia 12 de setembro, Marcos Valério deverá prestar depoimento ao juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Lava-Jato em Curitiba. 

O operador do mensalão será questionado sobre o empréstimo de 12 milhões de reais feito entre o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula, e o banco Schahin.

Segundo o próprio Valério declarou ao MPF em 2012, uma parte dos recursos foi utilizada para comprar o silêncio de Ronan Maria Pinto, empresário que ameaçava envolver dirigentes do PT com o assassinato do prefeito de Santo André Celso Daniel, em janeiro de 2002. 

Investigadores da Lava-Jato acreditam que, de um jeito ou de outro, todos esses esquemas estejam relacionados entre si e sob o comando de Lula!


Fonte: Partes de um editorial da Revista Veja publicada em 03/09/2016.


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