quarta-feira, 19 de julho de 2017

INTERVENÇÃO SERIA A SOLUÇÃO?


“Toda a capacidade dos nossos estadistas se esvai na intriga, na astúcia, na cabala, na vingança, na inveja, na condescendência com o abuso, na salvação das aparências, no desleixo do futuro.” RUY BARBOSA


À FAVOR DA INTERVENÇÃO MILITAR:

1. As Forças Armadas continuam a ser a instituição com maior credibilidade perante a população brasileira, com declaração de confiança de 60% dos brasileiros e para efeito de comparação, apenas 6% dos brasileiros confiam nos partidos políticos.

2. A intervenção é necessária para acabar com a corrupção no Brasil. 
O governo militar é a única ou melhor forma de restaurar a ordem no país e recolocá-lo no caminho do desenvolvimento.

3. A Constituição Federal diz, no artigo 142, que “as Forças Armadas […] são instituições nacionais permanentes e regulares […] e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”. A partir desse texto, intervencionistas defendem que os militares possuem respaldo constitucional para tomar o poder, a fim de garantir os poderes, a lei e a ordem;

4. O regime militar brasileiro de 1964 a 1985 foi um período positivo da história brasileira, já que  o país viveu uma época de crescimento econômico, baixa criminalidade e sem corrupção. 

5. Há uma ameaça comunista sobre o Brasil e outros países latino-americanos.


CONTRA A INTERVENÇÃO MILITAR:

1. O problema da corrupção existe dentro de qualquer governo, seja ele democrático ou autoritário. Por isso, é preferível que seja resolvido dentro da própria democracia.

2. O artigo 142 da Constituição não permite intervenção militar. Isso porque ele mesmo afirma que as Forças Armadas estão “sob a autoridade do presidente da República e seu comando”. Portanto, a intervenção seria inconstitucional sob qualquer ponto de vista, uma vez que configuraria insubordinação ao presidente.

3. O regime militar brasileiro foi uma ditadura e durante esse período, houve supressão de direitos políticos e da democracia. A economia experimentou crescimento, mas às custas de um grande endividamento externo e aumento da desigualdade social.

4. As evidências de uma articulação comunista no Brasil ou mesmo na América Latina não são conclusivas e se  manteve o respeito às regras democráticas de seus países.



Existe também uma terceira opinião, com a qual simpatizo, que  poderia haver  uma intervenção  e não golpe. O Congresso Nacional poderia ser fechado, ou os parlamentares atuais seriam afastados de seus cargos públicos, bem como novos moldes para inovar o Executivo, o Legislativo e, em especial, o Judiciário.

Diferente de 1964 à 1985 que visavam mais o risco do comunismo, os militares agiriam em favor do povo, que não aguenta mais tanta corrupção, impunidade e altíssimos salários de agentes públicos e políticos. 

O controle militar se daria por alguns meses, ou poucos anos, de forma que a situação voltasse ao controle, e o povo brasileiro tivesse sido atendido em suas exigências; com o Brasil voltando a crescer dentro da ética, da ordem e do progresso!

Afinal do jeito que estão os Poderes da República se torna impossível pactuar!


REAGE BRASIL!

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