segunda-feira, 23 de outubro de 2017

TEMOS ESCOLHAS - AINDA DÁ TEMPO!


"O objetivo da operação é colocar pessoas poderosas debaixo da lei, mas há um problema: elas fazem as leis". A opinião é do procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.

Para Dallagnol, o foro privilegiado dificulta investigações contra políticos, já que o dispositivo constitucional permite que somente o Supremo Tribunal Federal autorize investigações contra deputados, senadores, ministros de Estado e o presidente da República.

A Operação Lava Jato, não tem avançado sozinha, mas com o apoio da sociedade, e, para a Força Tarefa, foi o povo que sustentou a investigação até hoje e, nessa dimensão, ela se trata de um patrimônio nacional. 
O desafio é manter o apoio da sociedade.

Nossas esperanças para o sucesso da Lava jato é sabermos que "Entidades da sociedade civil estão trabalhando num grande pacote anticorrupção que aproveita grande parte das 10 Medidas e vai além, propondo melhorias na transparência, nas licitações, no sistema eleitoral, nas regras legais e éticas e na educação de crianças e jovens. 

Outras entidades estão se unindo para fazer em 2018 uma grande campanha anticorrupção. A iniciativa parte do pressuposto de que é importante filtrar, dentre os candidatos, aqueles que tenham um compromisso claro com a causa anticorrupção. Se tiver sucesso, essa campanha será uma forma de proteger a própria Lava Jato. 
Com uma renovação significativa do Congresso, grande parte dos interessados em esvaziá-la não estará mais lá a partir de 2019".

Resumindo o que temos: 

1. Intervenção Militar!  
OU
2. Apoio ativo e efetivo à Operação Lava Jato e pressão no Congresso Nacional e ao STF para que se evitem politicagens costumeiras a favor da impunidade e da corrupção!
OU
3. Colaborar com a Lava Jato e escolher novos políticos à partir de 2018, que "verdadeiramente" podem e querem combater a corrupção!

Não vejo outro caminho!


REAGE BRASIL!

terça-feira, 3 de outubro de 2017

STF SEM CREDIBILIDADE!


"O Supremo Tribunal Federal Brasileiro, deixou de ser uma Corte Constitucional Suprema, para ser uma Corte Suprema politica em defesa de políticos corruptos e ladrões com foro privilegiado"?

Em 2017, o Índice de Confiança na Justiça Brasileira, medido pela FGV Direito SP, foi de apenas 24%. Não só muito baixo como 5 pontos abaixo do índice de 2016.

A Lava Jato nesse contexto de corrosão institucional, constitui um ponto totalmente fora da curva, porque ela é que está impondo a submissão dos poderosos, acuando-os para que prestem contas das suas irregularidades e dos seus ilícitos. 

Os números que se apresentam no STF, evidenciam um Tribunal (pela sua leniência, morosidade, falta de estrutura, bulimia etc.) que ainda não se desvencilhou das armadilhas institucionais impostas pelas elites/oligarquias econômicas e políticas.

A realidade dos números nos revela que hoje temos dois sistemas judiciais no país (neste campo do controle da corrupção das elites/oligarquias): o do MORO e o da MOROsidade (STF). 
O interesse manifestado por praticamente todos os políticos de ficarem na jurisdição do STF, como se vê, não se deve apenas à “morofobia”, sim, sobretudo, à “morosidadefilia”.

Os efeitos desastrosos dessa macabra realidade, tira a credibilidade do STF e gera desconfiança generalizada nos seus membros, ponto que é agravado sobremaneira pela forma presidencialista de nomeação deles.


A maioria do povo brasileiro apoia o juiz Sérgio Moro conforme pesquisas de institutos confiáveis e vendo o STF agir desta forma, dando privilégios aos presos e indo contra Moro, o povo pode se revoltar e novamente tomar às ruas contra a corrupção.

Volto a insistir e concordar com a frase do General Hamilton Mourão: 
“Até chegar o momento em que ou as instituições solucionam o problema político, pela ação do Judiciário, retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos, ou então nós teremos que impor isso.”

REAGE BRASIL.

Fonte: 
Ciro Novaes - cronista político e
Quero um Brasil Ético (Luiz Flávio Gomes).